A MARAVILHOSA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS DÁ - II REIS 7:3-11
Façamos uma viagem no túnel do tempo - estamos em 850 a.C.,
no reinado de Jorão em Israel, que vive uma situação dramática: Samaria sitiada
pelo exército da Síria sob a liderança do Rei Ben-Hadade (6:24); uma grande
fome leva o povo a comer cabeça de jumento com esterco de pombas (6:25); o
desespero amplia e o conduz para um canibalismo inominável (6:26-29); diante do
caos o rei de Israel concentra sua indignação no alvo errado – o profeta Eliseu
e o Senhor (6:30-33).
Na hora da crise precisamos ouvir a Palavra do Senhor através de seu profeta –
uma palavra de esperança e de exortação (7:1-2). O foco do texto
concentra-se agora na porta de Samaria onde estão quatro homens marcados:
pela mesma limitação física (4:3 “homens
leprosos”); pela segregação (v. 3; Lv
13:46; Nm 5:1-4; 12:4-5 “estavam à entrada da porta”); pela inquietação da morte iminente (v. 3 “...
para que estaremos nós aqui sentados até morrermos?”); pela esperança e ousadia (v. 4 “...vamos, pois, agora, se nos deixarem viver, viveremos.....)
– diante de três opções claras de morte, insistiram em sonhar com a vida; pela unidade
– sofrem juntos, refletem juntos, sonham juntos e agirão sempre
juntos.....
A história da crise teve seu enredo mudado pelo Senhor de todas as
crises: chegando os quatro leprosos ao arraial dos siros os não encontraram
nenhum deles (v. 5), pois o Senhor provocara nos seus ouvidos a sensação
de que estavam sendo atacados por um grande exército (v.6), razão pela qual
abandonaram tudo o que tinham com a esperança de pelo menos salvar as suas
vidas (v. 7).
A história da crise é a história da
graça: na mesma noite (compare v. 5 com o v. 7 ) em que os leprosos
impotentes, desamparados e encurralados iniciavam uma caminhada cheios de uma esperança irracional, o Senhor se antecipou e concretizou uma
extraordinária salvação, baseada exclusivamente na Sua graça e não
nos méritos dos leprosos. Da mesma forma
nós, marcados pela lepra do pecado e
condenados à vivenciar no inferno uma morte eterna, vivendo em desespero fora
da cidade celestial, querendo entrar nela mas sem saber como, fomos
alcançados pelo Evangelho da graça que nos trouxe a boa nova de Jesus:
Mas a questão seguinte e inevitável para os leprosos, bem como para nós é:
ESTAMOS SALVOS, E AGORA? Os leprosos deram duas respostas a esta importande
indagação e elas também devem ser as nossas....
I – APROPRIAÇÃO: PRECISAMOS USUFRUIR DE TUDO O QUE NOS ESTÁ SENDO OFERECIDO
EM CRISTO JESUS (v. 8)
1.) Os leprosos se
apropriaram de alimento, dinheiro (prata/ouro) e vestuário.....
II – MISSÃO: PRECISAMOS LEVAR OUTRAS PESSOAS A EXPERIMENTAREM DA MESMA SALVAÇÃO
QUE RECEBEMOS DE CRISTO (V. 9)
1.
Os leprosos, na medida que
usufruiam das benesses da salvação miraculosa, foram sendo
2. tomados por um sentimento (v. 9): de culpa (“não
fazemos bem”),
3. de omissão (“este é
o dia de boas-novas e nós nos calamos”),
4. de urgência (“se esperarmos até à luz da manhã, seremos tido por culpados”),
5. de decisão (“agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do Rei”). Assim,
foram à cidade e deram o grande brado de vitória aos porteiros (v. 10)
2. O Senhor coloca sobre
nós o desafio da responsabilidade missionária na cidade: “teve Paulo
durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse – não temas, pelo
contrário, fala e não te cales, porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará
fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade” (At 18:9-10). Como
cumprir esta responsabilidade?: tempo – “agora, pois, vamos...” (v.
9); mensagem - anunciando o que Deus em Cristo já fez e nós experimentamos –
“vamos e o anunciemos...” (v. 9) “Não podemos deixar de falar das coisas
que vimos e ouvimos” (At 4:20); estratégia – pequeno grupo (eles eram 4
pessoas unidas); alvo específico – aqueles que estão naturalmente mais perto -“vieram,
pois,e bradaram aos porteiros da cidade...” (v. 10)...
CONCLUSÃO
Não esqueceçam de cortar a fita da aliança de oração
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