domingo, 8 de janeiro de 2012

A MARAVILHOSA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS DÁ - II REIS 7:3-11


A MARAVILHOSA SALVAÇÃO QUE DEUS NOS DÁ - II REIS 7:3-11

      Façamos uma viagem no túnel do tempo -  estamos em 850 a.C., no reinado de Jorão em Israel, que vive uma situação dramática: Samaria sitiada pelo exército da Síria sob a liderança do Rei Ben-Hadade (6:24); uma grande fome leva o povo a comer cabeça de jumento com esterco de pombas (6:25); o desespero amplia e o conduz para um canibalismo inominável (6:26-29); diante do caos o rei de Israel concentra sua indignação no alvo errado – o profeta Eliseu e o Senhor (6:30-33).
         Na hora da crise precisamos ouvir a Palavra do Senhor através de seu profeta – uma palavra de esperança e de exortação (7:1-2). O foco do texto  concentra-se agora na porta de Samaria onde estão quatro homens marcados: pela mesma limitação física (4:3 “homens leprosos”); pela segregação (v. 3; Lv 13:46; Nm 5:1-4; 12:4-5 “estavam à entrada da porta”);  pela inquietação da morte iminente (v. 3 “... para que estaremos nós aqui sentados até morrermos?”); pela esperança e ousadia (v. 4 “...vamos, pois, agora, se nos deixarem viver, viveremos.....) – diante de três opções claras de morte, insistiram em sonhar com a vida; pela unidade – sofrem juntos, refletem juntos, sonham juntos e agirão sempre juntos.....

         A história da crise teve seu enredo mudado pelo Senhor de todas as crises: chegando os quatro leprosos ao arraial dos siros os não encontraram nenhum deles (v. 5),  pois o Senhor provocara nos seus ouvidos a sensação de que estavam sendo atacados por um grande exército (v.6), razão pela qual abandonaram tudo o que tinham com a esperança de pelo menos salvar as suas vidas (v. 7).

         A história da crise é a história da graça: na mesma noite (compare v. 5 com o v. 7 ) em que os leprosos impotentes, desamparados e encurralados iniciavam uma caminhada cheios de uma esperança irracional, o Senhor se antecipou e concretizou uma extraordinária salvação,  baseada exclusivamente na Sua graça e não nos méritos dos leprosos. Da mesma forma nós, marcados pela lepra do pecado e condenados à vivenciar no inferno uma morte eterna, vivendo em desespero fora da cidade celestial, querendo entrar nela mas sem saber como, fomos alcançados pelo Evangelho da graça que nos trouxe a boa nova de Jesus:

         Mas a questão seguinte e inevitável para os leprosos, bem como para nós é: ESTAMOS SALVOS, E AGORA? Os leprosos deram duas respostas a esta importande indagação e elas também devem ser as nossas....
       I – APROPRIAÇÃO: PRECISAMOS USUFRUIR DE TUDO O QUE NOS ESTÁ SENDO OFERECIDO EM CRISTO JESUS (v. 8)

 1.) Os leprosos se apropriaram de alimento, dinheiro (prata/ouro) e vestuário.....

               II – MISSÃO: PRECISAMOS LEVAR OUTRAS PESSOAS A EXPERIMENTAREM DA MESMA SALVAÇÃO QUE RECEBEMOS DE CRISTO (V. 9)
1.     Os leprosos, na medida que usufruiam das benesses da salvação miraculosa, foram sendo
2.      tomados por um sentimento (v. 9): de culpa (“não fazemos bem”),
3.       de omissão (“este é o dia de boas-novas e nós nos calamos”),
4.      de urgência (“se esperarmos até à luz da manhã, seremos tido por culpados”),
5.      de decisão (“agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do Rei”). Assim, foram à cidade e deram o grande brado de vitória aos porteiros (v. 10)

2. O Senhor coloca sobre nós o desafio da responsabilidade missionária na cidade: “teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse – não temas, pelo contrário, fala e não te cales, porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade” (At 18:9-10). Como cumprir esta responsabilidade?: tempo – “agora, pois, vamos...” (v. 9); mensagem - anunciando o que Deus em Cristo já fez e nós experimentamos – “vamos e o anunciemos...” (v. 9) “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4:20); estratégia – pequeno grupo (eles eram 4 pessoas unidas); alvo específico – aqueles que estão naturalmente mais perto -“vieram, pois,e bradaram aos porteiros da cidade...” (v. 10)...

         CONCLUSÃO

Não esqueceçam de cortar a fita da aliança de oração


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